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resultado de exame da parte do Commandante do 6o districto militar convem que sejão apresentados os documentos originaes, devidamente sellados, e uma declaração da importancia da reclamação de Maxwell.

Quanto ao ultimo ponto lembro a Vossa Excellencia que a importancia da reclamação de Maxwell foi declarada na exposição datada de 27 de março de 1897 que acompanhou a minha nota de 3 de maio ultimo e era de um total de 49:680 000.

Tambem tenho a honra de incluir os seguintes documentos originaes:

1- Documento assignado pelo Sr. Antonio Soares de Souza e relativo á apprehensão de gado e animaes: datado de 8 de Fevereiro de 1897.

2-Carta do Sr. P. Maxwell (datada de 11 de Fevereiro de 1897) com a resposta do General Menna Barreto, admittindo a apprehensão de cavallos e gado no estabelecimento de criação do Sr. Maxwell.

3 - Declaração do Sr. Maxwell (datada de 17 de fevereiro de 1897) quanto ao numero de rezes e cavallos tomados, com as assignaturas das testemunhas do occorrido.

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Declaração dos visinhos (datada de 10 de junho de 1897) quanto ao caracter do Sr. Maxwell, á apprehensão da sua propriedade e ao desapparecimento de seu filho.

5 Declaração de testemunhas (datada de 16 de março de 1897) a respeito da prisão do joven Maxwell ordenada pelo senador Pinheiro Machado.

6 Declaração semelhante (datada de 20 de abril de 1897) feita por outras testemunhas.

7 Declaração (datada de 9 de junho de 1897) feita pelo Sr. João B. Bragança a respeito das diligencias empregadas pelo Sr. Maxwell para descobrir seu filho.

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Carta do Sr. Druch sobre o mesmo assumpto, datada de 23 de de junho de 1897.

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Declaração do Sr. Santos sobre o mesmo assumpto datada

30 de junho.

Devo accrescentar que dei ao Sr. Archer, Vice-Consul em Porto Alegre, instrucções para fornecer quaesquer outras informações ou

particularidades de que possa necessitar o commandante do 6o districto.

militar.

Ao pedir a Vossa Excellencia que tenha a bondade de accusar a recepção dos inclusos documentos originaes, animo-me a repetir a expressão da esperança que manifestei a Vossa Excellencia em 23 do corrente, de que não se perderia tempo em examinar o caso de Maxwell, que tem residido 35 annos neste paiz e que, segundo estou informado, acha-se em desgraçadas circumstancias.

Aproveito esta opportunidade para reiterar a Vossa Excellencia a segurança da minha alta consideração.

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Rio de Janeiro - Ministerio das Relações Exteriores, 8 de março de 1898.

Tenho presente a nota que o Sr. C. Phipps, Enviado Extraordinario e Ministro Plenipotenciario de Sua Magestade Britannica, serviu-se dirigir-me a 24 do mez proximo passado, remettendo nove documentos sobre a reclamação de Philip Maxwell.

Não sei si esses documentos são os de que carece o Ministerio da Guerra; todavia, vou transmittir-lh'os nesta data.

Aproveito a opportunidade para reiterar ao Sr. Ministro as seguranças da minha alta consideração.

Ao Sr. C. Phipps.

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DIONISIO E. DE CASTRO CERQUEIRA.

Territorio á margem do Takuté. O Governador da Guyana Britannica diz que nelle pasta gado brazileiro. Reclamação

N. 60

Nota do Governo Britannico á Legação Brasileira em Londres

Foreign Office, July 14th 1897.

Sir I have the honour to inform you that reports have reached the Governor of British Guiana to the effect that the river frontage on the right bank of the Takutú has been occupied by Brazilians, and that their cattle are grazing on British territory. In view of the negotiations on the boundary question which are now in progress I have to request that you will be good enough to communicate with your Government on the subject in order that directions may be issued to prevent any encroachment or movement in the territory in dispute, and to ensure that the statu quo may be maintained pending the settlement of the line of fronter.

I have the honour to be, with the highest consideration, Sir,
Your most obedient, humble servant,

Monsieur de Souza Corrêa.

SALISBURY.

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Traducção

Foreign Office, 14 de julho de 1897.

Senhor Tenho a honra de communicar-vos que o Governador da Guyana Britannica recebeu informações segundo as quaes a fronteira fluvial da margem direita do Takutú tem sido occupada por brazileiros

Aanexo 1

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e que o seu gado pasta em territorio britannico. A' vista das negociações sobre a questão de limites, que está em progresso, peço-vos que vos entendais com o vosso Governo para que expeça instrucções afim de evitar qualquer invasão ou movimento no territorio em litigio e assegurar a conservação do statu-quo durante o ajuste da linha divisoria.

Tenho, Senhor, a honra de ser com a mais alta consideração
Vosso mais obediente e humilde servidor,

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Légation des Etats Unis du Brésil — Londres, le 21 juillet 1897.

Monsieur le Marquis — J'ai l'honneur d'accuser la réception de votre lettre en date du 14 courar.t par laquelle vous me faites connaître que des rapports ont été envoyés au gouverneur de la Guyane Anglaise au sujet de terrains sur la rive droite du Takutú qui auraient été occupés par des Brésiliens lesquels feraient paître leur bétail sur territoire Britannique. Je ne manquerai pas de porter à la connaissance de mon Gouvernement le fait dont votre lettre fait mention et qui exige la détermination qu'il devra prendre en vue de maintenir le statu quo sur le territoire contesté pendant les négociations de frontière que nous poursuivons.

Qu'il me soit néanmoins permis d'observer, sans préjudice de la question, que dans les plaines situées à l'Est du Takutú et du Mahú le

bétail introduit par les Portugais dès la fin du XVIII siècle était déjà assez nombreux et se multipliait rapidement, ainsi qu'en fait foi le récit de voyage de Schomburgh, publié dans le tome VI du Journal of the Royal Geographical Society (pag. 255 et 282). Ces troupeaux de bétail sont peut-être les mêmes auxquels se rapportent les nouvelles qui sont parvenues à Georgetown.

Je saisis cette occasion de vous renouveler, Monsieur le Marquis, les assurances de la plus haute considération avec laquelle j'ai l'honneur d'être

De votre Seigneurie le très humble et très obeissant serviteur,

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Legação dos Estados Unidos do Brazil Londres, 21 de julho de 1897.

Senhor Marquez

Tenho a honra de accusar a recepção de vossa nota datada de 14 do corrente, pela qual me communicais que ao governador da Guyana Ingleza chegaram informações a respeito de terrenos na margem direita do Takutú que foram occupados por Brazileiros, os quaes deixam pastar o seu gado no territorio Britannico.

Não faltarei em levar ao conhecimento do meu Governo o facto mencionado na vossa nota, o qual exige medidas, que elle tomará, com o fim de manter o statu-quo no territorio litigioso, durante as negociações de limites que proseguimos.

Entretanto, seja-me permittido observar, sem prejuizo da questão, que nas planicies situadas a leste do Takutú e do Mahú o gado introdu zido pelos portuguezes já era, desde os fins do seculo XVIII, assaz numerus, ese reproduzia rapidamente, como testemunha a narração de

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